Entre as medidas, a Faep pede que o governo torne disponíveis R$ 200 milhões para contratos de opção de venda, compra de 300 mil toneladas de cereal por meio de contratos a termo, além da realização de leilões de Prêmio para Escoamento do Produto (PEP). Nesta terça-feira, 4, a administração federal realiza o primeiro leilão de contratos de opção, mas beneficia, neste primeiro momento, apenas produtores de Mato Grosso e Rondônia.

De acordo com a Faep, os preços médios recebidos pelo produtor estão em 19,50 reais/saca, enquanto que os custos operacionais de produção estimados pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) alcançariam 20,41 reais/saca na segunda safra de milho, valor 13% superior ao registrado na primeira safra. O valor de exercício dos contratos de opção pedido pela Faep é o fixado pelo Poder Executivo federal em portaria, de 19,74 reais/saca.

A colheita do milho de segunda safra segue estagnada no estado, sendo que 1,0% da área foi colhida. A comercialização do milho de segunda ficou estável, em 7,0%.

Os produtores do Paraná estão optando por estocar o milho. Este cenário tem diminuído a oferta no mercado interno e, consequentemente, vem dando sustentação as cotações.

Os preços voltaram a subir em maio. No acumulado do mês, a saca de 60kg de milho teve alta de 11,9% em Campo Mourão-PR. Atualmente, a saca está cotada em R$23,50 na região.

Agência Estado