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21/08/2023 - https://portalmaquinasagricolas.com.br/preparo-do-solo-adequado-preserva-recursos-e-reduz-compactacao/

Preparo do solo adequado preserva recursos e reduz compactação O uso correto de implementos reduz a ocorrência de compactação do solo, o que auxilia na penetração e no desenvolvimento eficiente das raízes das plantas O preparo de solo inadequado é o principal causador da compactação do solo e seu controle é crucial para o desenvolvimento sustentável de uma cultura agrícola. Uma das etapas iniciais e mais importantes é adotar um monitoramento da qualidade do solo, quando o produtor consegue verificar se o solo está apto a permitir o desenvolvimento das plantas. Trata-se de um diagnóstico da capacidade do solo em fornecer os nutrientes necessários às plantas, assim como de uma ferramenta capaz de direcionar as estratégias mais adequadas para tratá-lo, se necessário, antes de receber a cultura. Depois, é a vez do manejo do solo, quando deve-se adotar alguma medida corretiva. Assista na MIA TV: Conheça as alavancas do câmbio do trator agrícola Nesta abordagem, as operações de preparo do solo devem ser empregadas de forma esporádica, com conotação corretiva de parâmetros claramente definidos e constatados, para reduzir os impactos negativos dessas operações. A fim de preservar os recursos naturais provenientes do solo, como a água e a biodiversidade, novas tecnologias têm sido desenvolvidas para preservar suas características naturais. Novos equipamentos também têm sido concebidos para diminuir a compactação do solo, que é um dos principais obstáculos a ser enfrentado na redução da fertilidade do solo e que acontece também pelo uso contínuo e inadequado de máquinas e equipamentos. Quando utilizados da maneira correta, implementos como escarificadores e subsoladores podem ser grandes aliados dos sistemas de produção, mas exigem adoção criteriosa. O professor e especialista em mecanização agrícola, Ricardo Ralisch, explica que a “compactação é a degradação da estrutura do solo. Ou seja, trata-se de uma alteração da estrutura do solo, que é o componente mais importante para a fertilidade, já que é a estrutura a responsável pelo armazenamento de ar, água e por onde as plantas obtêm os nutrientes, através da penetração das raízes e da absorção da água”, diz. Mas aí você se pergunta: como é construída a estrutura do solo? Ela deriva das características originais do solo e de sua textura, se é argilosa, arenosa, siltosa (que contém silte, uma substância mineral) etc., mas principalmente da atividade biológica neste solo. “Incluindo toda atividade biológica, como a macro, mas principalmente a microbiológica, das bactérias, dos fungos e protozoários etc.”, esclarece o professor. Conheça as regulagens no trator para implementos montados nos três pontos Essa atividade biológica no solo, porém, precisa ser alimentada, e este papel cabe às raízes das plantas. “A estrutura do solo deriva da simbiose que existe entre o solo e as plantas, pois ela é a estrutura do solo que oferece a fertilidade de que as plantas necessitam. Essas plantas, por sua vez, crescem e emitem as raízes que abrem os canais e alimentam e promovem a atividade biológica do solo e, assim, vai construindo a sua estrutura, em equilíbrio.” Equilíbrio este que pode ser rompido justamente com a compactação do solo. De forma resumida, a compactação é o aumento da densidade do solo e a diminuição de sua porosidade. Isso ocorre, como dito anteriormente, pelo mau uso de equipamentos agrícolas, mas também pode ocorrer quando o solo é submetido a grandes pressões e com a remoção de vegetação, o que reduz o teor de matéria orgânica do solo. Descompactação do solo O combate à compactação do solo para recuperação de sua estrutura é possível com a adoção de um sistema de rotação de culturas, por exemplo, porque são as raízes das plantas, conforme explica Ralisch, as melhores aliadas para a descompactação, pois essas raízes são regeneradoras e penetram no solo aumentando o fluxo de ar e água, alimentando, portanto, a atividade biológica. Quando se percebe que a compactação está tão intensa a ponto de dificultar e até impedir a penetração de raízes, mesmo quando as plantas possuem raízes mais agressivas, então é hora de lançar mão de implementos como os subsoladores e escarificadores. Embora eles não consigam reconstruir a estrutura do solo e, portanto, não podem ser considerados descompactadores, esses equipamentos têm a função de romper as estruturas compactadas, formando fissuras, por onde há maior fluxo de águas, ar e, depois, melhor penetração de raízes. “Logo, associado ao uso desses implementos, deve haver a introdução imediata de plantas com sistemas radiculares agressivos, para aproveitar as fissuras criadas pelos implementos. Se isso não for feito, as fissuras se fecham e a estrutura do solo volta à condição anterior de compactação em pouco tempo, cerca de três meses, em média”, ressalta Ralisch. Uma preocupação quanto ao emprego desses implementos é a potencial desagregação do solo que suas hastes podem promover no atrito com o terreno. O professor Ralisch conta que essa desagregação é o solo pulverizado, “que é a pior coisa que se pode fazer com o solo, pois isso destrói a sua estrutura, que perde toda a capacidade de retenção de água, aumenta muito a aeração, o que oxida a matéria orgânica, emitindo carbono para a atmosfera”. E esses implementos podem desagregar ainda mais quanto mais seco estiver o solo. Por isso, deve-se ter muito cuidado e atenção com a umidade ao realizar tais operações. Preparo do solo: escarificadores e subsoladores A diferença básica, embora não seja a única, entre os subsoladores e escarificadores é a profundidade de trabalho no solo. A profundidade de trabalho dos escarificadores é de no máximo 30 cm, já os subsoladores são utilizados para profundidades maiores que 30 cm. Ambos são implementos compostos por chassi, hastes, ponteiras e acessórios. Eles têm a função de romper as camadas adensadas do solo para promover uma maior infiltração de água. Os escarificadores, que são implementos de hastes, deixam maior quantidade de restos de cultura na superfície do solo, ou seja, preservam a matéria orgânica importante para atividade biológica, e provocam menos desagregação do solo em comparação aos arados de discos e grades pesadas, por exemplo. Um trabalho publicado pelos pesquisadores Paulo Roberto Galerani, Julio Cezar Franchini e Odilon Ferreira Saraiva, da Embrapa Soja, destaca o papel dos escarificadores e subsoladores no preparo do solo. Os autores afirmam que os implementos de hastes permitem que a camada compactada seja rompida sem afetar muito o nivelamento do terreno. E essa condição possibilita que a maioria dos restos de culturas permaneçam na superfície e, posteriormente, que a semeadura seja realizada sem o nivelamento. “Essa prática normalmente é mais efetiva quando a operação de descompactação é realizada após a colheita da soja e antes da semeadura do trigo ou da aveia, ou de outra espécie que apresente rusticidade para germinar”, dizem, destacando a importância da seguinte sequência: a) a cultura da soja produz uma quantidade relativamente pequena de restos de cultivo, que são de rápida decomposição. Quando bem fragmentados e distribuídos sobre o terreno, permite que a operação de descompactação do solo seja feita com o mínimo de embuchamento do implemento; b) a maior rusticidade das culturas de trigo e de aveia garantem germinação satisfatória e um bom estabelecimento da lavoura, mesmo em terreno com pequenos problemas de nivelamento; e c) recomenda-se esperar uma ou duas chuvas, para que o solo assente, para depois realizar a semeadura com baixa velocidade. Conforme os autores, nos escarificadores ou subsoladores, as hastes se aprofundam no solo devido à sua conformação inclinada. Durante o trajeto de preparo, atuam comprimindo o solo para frente e para cima, promovendo ruptura das estruturas do solo à frente e ao lado da haste. O ângulo de inclinação e a largura das hastes determinam o esforço de tração e o grau de mobilização do solo. Com o uso do implemento de haste, o desadensamento será mais efetivo se o solo estiver com umidade friável tendendo a seco e se a distância entre as hastes for de 1,0 a 1,3 vezes a profundidade de trabalho. Para que o preparo do solo seja realizado de forma correta, também é importante se atentar à potência do trator que irá operar o implemento. Quanto maior a profundidade de trabalho, maior é a potência requerida. A umidade do terreno durante a operação, como já mencionado, é um item que demanda atenção. Isso porque o trator deve operar com o mínimo esforço para se obter o melhor resultado e para não aumentar os problemas de compactação.
   
 

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